A maioria dos meus clientes, quando iniciam o processo de Personal Branding, confessa sentir muita insegurança em começar a aparecer nas redes sociais, apesar de, na grande maioria das vezes, já terem a plena consciência da necessidade da presença online como uma boa forma de atingir seus objetivos.
Nesses momentos eu sempre aproveito para reforçar a importância das redes sociais na construção e no fortalecimento da marca pessoal, alertando para o fato de que, hoje em dia, o ambiente online não é mais uma escolha… é uma realidade!
E mais: acreditem ou não, muitas vezes, não ter presença online pode ser até mais prejudicial do que estar por lá…
Arrisco dizer que a chamada “primeira impressão” – aquele momento onde, segundo estudos da Harvard Business School, as pessoas formam uma primeira imagem sobre você em até 5 segundos – vem dando cada vez mais espaço para o ambiente online.
Cada vez mais, é lá que tudo começa.
Quem nunca pesquisou um nome de alguém, antes mesmo de encontrar pessoalmente? Pode ser um médico que alguém te indicou, um candidato para sua vaga, o novo funcionário que está chegando à empresa, um cliente com quem você terá uma reunião… hoje em dia, a primeira impressão começa no online.
Não tem jeito: as pessoas irão te pesquisar e formarão uma primeira imagem sobre você de acordo com o que encontrarem por lá…
Parece assustador?
E se você olhar isso como uma ferramenta aliada e aproveitar a oportunidade para trabalhar sua presença online de maneira mais consciente e estratégica, de forma que as pessoas encontrem por lá exatamente o que você quer transmitir?
Alivia?
Bem, fato esclarecido, vamos para segunda parte:
Trabalhar sua imagem no mundo online é exatamente a mesma coisa que trabalhar sua imagem e presença no off-line: para que você se sinta à vontade, tem que ser verdadeiro, fazer sentido, e estar conectado com um objetivo maior. E para que você seja bem-sucedido na construção de sua imagem e reputação em ambos os ambientes, tem que ter, também, consistência e coerência.
Geralmente, os mesmos clientes que, no início de um processo, falam sobre a insegurança de ingressar nas mídias sociais, passam a ficar mais autoconfiantes à medida em que avançam no programa. Isso porque aumentam seu autoconhecimento e conseguem ter maior clareza sobre alguns pontos bem importantes:
- Atributos e diferenciais da sua marca pessoal: quais são seus principais atributos e o que você precisa contar para o mundo para ajuda-los a construir uma imagem sobre você?
- Público-alvo e principais “dores”: quem é a sua audiência e o que seria um conteúdo de valor para eles consumirem?
- Principais objetivos e metas pessoais e profissionais: quais são os seus objetivos e como deverá gerenciar sua marca para atingi-los?
- Concorrência: o que sua concorrência anda fazendo e o que é necessário você fazer para de diferenciar?
- Proposta de Valor: qual a sua proposta única de valor, ou seja, por que você e não outra pessoa?
Ao percorrer esse caminho, muitas respostas vem à tona, e o desejo de se comunicar e conectar com o seu público aumenta naturalmente, ficando mais do que evidente em que mídias você deveria estar presente, com que tipo de linguagem e tom de voz deveria se posicionar, o que de fato seria um conteúdo de valor, qual seria a sua frequência ideal, e o que precisaria ser feito para impulsionar a construção e o fortalecimento da imagem que se quer passar.
Sugiro fortemente que você considere esse novo contexto e reflita sobre os pontos acima. São eles que trarão a confiança necessária para você começar a se posicionar de maneira mais consciente e estratégica, e te ajudarão a achar a sua forma, a sua voz… tudo o que você precisa para se sentir cada vez mais à vontade e reavaliar a sua relação com a web.