VOCÊ É UM “PROFISSIONAL GENÉRICO”?

Durante uma entrevista de emprego…

 

Entrevistador: Muito bem, agora me fale um pouco sobre os seus pontos fortes e sobre por que você acha que nós deveríamos te contratar? 

Entrevistado: Ah, eu sou muito organizado, adoro trabalhar em equipe e sou muito comprometido também, com o meu trabalho.

Entrevistador: Muito bem… E quais são os seus pontos fracos e as suas oportunidades de melhoria?

Entrevistado: Sou muito, mais muito perfeccionista. E muito ansioso também…

 

Bom, de acordo com minha experiência, neste exato momento você está rindo. 

Está rindo porque, ou está se identificando com esse entrevistado, ou está reconhecendo alguém no dificílimo papel de ter que falar sobre si mesmo. 

A boa notícia é que você não está sozinho.

A grande maioria das pessoas não conhece seus pontos fortes, seus talentos e suas habilidades. E isso acontece porque, geralmente, quando temos algum talento, ele aparece de forma tão natural no nosso dia-a-dia que nossa tendência é achar que trata-se de algo comum e até mesmo trivial. 

Outro motivo é que poucas pessoas submetem-se a processos profundos de autoconhecimento e acabam por não ter a oportunidade de mergulhar em si mesmo para se conhecer melhor.

A maioria das pessoas, também, acaba tendo maior facilidade em identificar suas oportunidades de melhoria ou defeitos, aqueles pontos que sabemos que precisamos desenvolver porque realmente nos atrapalham. O que acontece é que, em uma entrevista de emprego nossa tendência é esconder esses defeitos, optando por mencionar características não tão ruins, aqueles defeitinhos quase que “permitidos” e comuns, e que não deponham contra nós mesmos justamente em um momento onde estamos buscando aprovação.

É exatamente aí que entra a importância de você conhecer a sua marca pessoal e gerenciá-la de maneira estratégica, assumindo de vez as rédeas da sua imagem e o protagonismo de sua carreira.

Que valor você gera? Para quem você gera? Como você gera?

Essas são algumas das respostas que você encontrará durante o processo de personal branding, e os benefícios dessa experiência são muitos:

  • Profundo conhecimento das suas forças e dos atributos que te diferenciam dos demais (você nunca mais precisará usar características genéricas para falar de si mesmo);
  • Clareza sobre como comunicar sua marca para seu público-alvo no seu mercado de atuação;
  • Diferenciação da concorrência;
  • Maior credibilidade, percepção de confiança e qualidade;
  • Maior autoconfiança (autoconhecimento traz autoconfiança!);
  • “Valorização do seu passe” – aumento do seu valor de mercado;

 

Por fim, além de todos os benefícios listados acima, você, como num passe de mágica, deixará de se enquadrar na classe dos “profissionais genéricos”, existentes  aos montes no mercado de trabalho e passará a realmente trabalhar de forma coerente e com sua proposta de valor.

Mas, e então? Você é ou não é um profissional genérico?