“Atualmente, o Engenheiro Sênior do meu time, o melhor e mais caro da minha equipe, não é Engenheiro… na verdade ele não tem nem o 2º grau completo”.
Estava eu visitando a Apple lá no Vale do Silício, quando ouvi essa frase da pessoa que nos apresentava a empresa. Lembro que na hora pensei: Caramba! É disso que estamos falando! E ali pude começar a materializar tudo o que temos ouvido sobre o futuro do trabalho.
No dia seguinte, visitando a Netflix, ouvi:
“Não me interessa que faculdade fez, em que se formou… não me interessa nem mesmo se é ou não formado! O que eu quero saber é se a pessoa tem os conhecimentos que eu preciso para o meu projeto e quanto ela quer ganhar por isso…”
Sério. Eu podia até ouvir o barulho de mais um paradigma se destruindo dentro da minha cabeça… Quanto a pessoa quer ganhar??? Isso mesmo, cada colaborador diz quanto quer ganhar para atuar em determinado projeto e fazer determinada entrega…
Quando falamos sobre o futuro do trabalho, uma das grandes tendências é o aumento da economia GIG, também conhecida como freelance economy, onde cada vez mais a mentalidade de emprego será substituída pela mentalidade de empregabilidade, ou seja, as pessoas estarão menos vinculadas formalmente às empresas e mais dedicadas a trabalhos sob demanda, cruzando seu repertório, conhecimentos e talentos com a necessidade do mercado, e usando todas as suas habilidades para atuar em projetos específicos.
De acordo com esse cenário, eu gostaria de abordar 2 pontos que julgo fundamentais: a importância de conhecer seus talentos e a necessidade de manter-se em um estado de aprendiz.
Conheça seus Talentos!
Quando tudo muda e o que vale não é mais a sua formação, o que vai fazer a diferença no mercado de trabalho é o repertório construído ao longo da vida, ou seja, como você conecta e aplica todas as experiências profissionais e pessoais que já vivenciou para gerar valor e fazer a diferença nos projetos em que atua. Vale reforçar que a aplicabilidade é fundamental para o atingimento de resultados, pois, se você apenas reconhecer suas experiências, mas não tiver clareza sobre a bagagem que gerou ao longo de seu caminho, como conseguirá vender, aplicar e gerar valor para o seu cliente?
Nesse sentido, a melhor estratégia é se ver – e se trabalhar – como uma marca, conhecendo os seus atributos com profundidade e trabalhando seu posicionamento no mercado em que deseja atuar. É exatamente essa a ideia do processo de Personal Branding: ajuda-lo nessa jornada de autoconhecimento e nas estratégias de posicionamento e comunicação do valor da sua marca pessoal.
Lifelong Learning
Termo em inglês que significa aprendizado ao longo da vida, ou aprendizagem constante, está sendo cada vez mais usado, dada a diminuição do prazo de validade dos nossos conhecimentos. Tudo muda o tempo todo e, se quisermos manter nossa marca pessoal competitiva, temos que entender a importância de estarmos em aprendizagem contínua e buscar cada vez mais ampliar nosso repertório diversificando temas e experiências.
Quando falamos de trabalho, existem muitos futuros prováveis sendo explorados.
Algumas pessoas, morrendo de medo de perder seus empregos para os robôs, escolhem sentar e esperar pra ver no que vai dar, enquanto outras, de maneira proativa, assumem a mudança e decidem cuidar de seu futuro profissional da melhor forma possível.
E você? Já fez a sua escolha?
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