O “NOVO NORMAL” EXIGIRÁ UM “NOVO VOCÊ”

Há quem diga que os próximos 20 anos serão mais transformadores do que foram os últimos 300, e que tudo o que conhecemos sobre trabalho, carreira e relações humanas deverá ser reaprendido.

Quando falávamos em ‘futuro do trabalho” já prevíamos uma série de mudanças e seus possíveis impactos, tanto para profissionais quanto para empresas.

O rápido avanço da tecnologia, o fim do trabalho tradicional, o crescimento da economia GIG, a crescente conectividade, carreiras múltiplas – essas tendências já estavam no discurso de muitas empresas e profissionais, mas a pandemia veio acelerar nossas certezas e colocar nossa prontidão para mudança à prova.

Com isso, perdemos a oportunidade de ir nos transformando de maneira mais gradual; agora, a mudança é exponencial, e é preciso ser ágil para garantir seu lugar nesse mercado em transformação.

Muitas mudanças já aconteceram e outras muitas ainda estão por vir.

Talvez você já tenha sentido os impactos dessa atual crise; talvez ainda não.

Mas uma coisa é certeza: você vai sentir.

No chamado “novo normal”, o mercado se torna muito mais competitivo e apresenta grandes mudanças no comportamento das empresas e do consumidor em geral.

As empresas passarão por uma grande reavaliação de seus planos de negócios, cultura, políticas e processos, buscando cada vez mais eficiência e otimizando todos os seus recursos, inclusive os humanos. Com times cada vez mais enxutos, manterão em seus quadros profissionais que realmente façam a diferença.

Algumas empresas deixarão de existir, outras terão que se reinventar e muitas outras ainda irão surgir, aproveitando as novas oportunidades de negócio.

As pessoas também estão passando por uma profunda reavaliação de suas vidas, o que trará impactos em suas crenças, comportamentos e hábitos de consumo. A tendência é de que façam escolhas cada vez mais conscientes, optando por produtos e serviços que realmente sejam considerados indispensáveis, diferenciados e conectados com a nova realidade.

Mais do que nunca, independente da sua situação atual, é preciso pensar em como a EMPRESA em que você trabalha, a FUNÇÃO que você ocupa, a FORMA como você atua, suas HABILIDADES e COMPETÊNCIAS serão impactadas e, principalmente, como tudo isso se encaixará nesse “novo normal”.

Sua empresa se mantém competitiva? Tem a agilidade e a flexibilidade necessárias para se adaptar ao novo mercado?

Sua atividade atual ganha ou perde importância? Existe algo a se fazer para fortalecer sua entrega?

Sua proposta de valor ainda dá conta das “dores” de seus clientes? Aliás, como seus clientes foram impactados e quais são suas prioridades nesse momento?

Suas competências técnicas e, principalmente, comportamentais, precisam ser atualizadas? O que você precisa fazer para manter sua relevância em sua área de atuação?

Essas perguntas precisam de respostas urgentes e, sejam quais forem as respostas, você precisará trabalhar constantemente para se adaptar:

  • Busque conforto no desconforto: aprenda a navegar em ambientes incertos, pois essa será uma constante daqui pra frente;
  • Questione seus paradigmas: esteja aberto a novas ideias e opiniões;
  • Aprenda, desaprenda, reaprenda: transite em diferentes áreas do conhecimento e aprenda a enriquecer seu repertório, colocando-se em uma posição de aprendizagem constante – lifelong learning (aprender ao longo da vida) e reskilling (desenvolver novas habilidades continuamente) serão imperativos para sua sobrevivência;
  • Trabalhe suas competências comportamentais: cada vez mais soft skills como criatividade, empatia, intuição e inteligência emocional, farão total diferença na sua trajetória.

Por fim, fique atento ao cenário, seja ágil e flexível para se adaptar, e assuma o protagonismo da sua jornada, promovendo as mudanças, ao invés de ser apenas impactado por elas.

 

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